Depois de muitos dias de cavalgada, eles chegaram em Barcelona. No primeiro dia foram curtir a cidade, beber e fumar. Já no segundo dia eles foram procurar informações sobre a Playa de la Muerte.
Alguns disseram que há uma praia chamada Barceloneta, em sua ponta há quilômetros de pedras, e a meia-noite depois de um quilometro de rochedos da praia de Barceloneta, aparece misteriosamente uma pequena praia: Playa de la Muerte. Alguns disseram tambem que a Playa de la Muerte é só uma lenda antiga.
Mathias e Henrrique querendo acreditar na história das rochas, resolveram fazer uma aventura bem perigosa: andar de barco perto das pedras.
A noite, eles pegaram um pequeno barco alugado, e foram para o mar.
Depois de um quilômetro bateu meia-noite. As rochas começaram a se transformarem em pó (areia) e aquilo se tornou uma pequena praia. A praia não tinha sinal de vegetação, nem mesmo vida. Nenhum caranguejo, nenhuma concha e nem mesmo um peixe na água.
Mathias desembarcou primeiro, e assim que ele pisou na areia, um onda maior que as outras bateu forte na água, e o mesmo com Henrrique. De princípio não viram nada estranho acontecer exeto uma praia aparecer do nada.
Quando foram juntos até o resto das rochas, se viraram de costas para o mar, quando olharam de volta o barco estava a três quilômetros da praia.
-O barco, o barco! Ele foi embora!
Exclamou Mathias.
- Mas ele estava âncorado. Certo, Mathias?
-Certo.
Assustados, viram uma grande luz azul saindo de dentro da água. Em seguida a bolinha de luz saíu da água. De repente um tipo de sereiano saíu da água seguido da pequena bolinha de luz azul dizendo:
-Meu nome é Califax, e peço que síam da minha praia.
-A praia é pública tá, grandalhão!?
Disse Mathias.
-Não, não é.
Sussurrou Henrrique para Mathias.
- Ele é um monstro não indentificado pela C.C.D!
-Óbvio, não sou um monstro, sim um rei, o Rei dos Mares, Califax!
No momento que Califax gritou seu nome, uma onda do tamanho de um prédio de dez andares, se levantou e bateu na água.
-Saíam da minha praia agora seus vermes sujos.
Mathias jogou uma faca no ombro de Califax, mas a faca bateu nele e caíu, pois seu ombro era uma concha. Mathias não sabia qual era seu ponto fraco, porque esse "rei" jamais foi derrotado.
Henrrique pegou sua espada (não a "sua" exatamente, pois Mathias ainda não devolveu "sua" espada original) e cortou um pedaço da barba do sereiano, que perdeu um pedaço de suas escamas.
- É isso! Temos que cortar toda a barba dele.
Mathias dava vários golpes, mas todos eram bloqueados por barreiras de água. Até que Califax, fez uma esfera de água, a congelou e a jogou em Mathias fazendo-o voar longe. Henrrique estava sozinho nesta.
Califax pegou seu tridente e Henrrique uma espada, e assim começaram a duelar, com os dois o mesmo objetivo: matar.
Mathias tentava jogar a pedra de gelo para o lado, mas ela era muito pesada. Henrrique lutava com toda a sua força.
A bolinha azul de luz continuava no mesmo lugar desde que chegou. Provavelmente cansada, a bolinha foi até Henrrique que lutava, e pousou em seu dedo, fazendo-o derreter e sumir. Henrrique largou a espada e Califax parou de lutar. Henrrique gritava muito, afinal, perdeu um dedo: o indicador da mão direita. Nestes segundos que Califax olhava para onde o dedo de Henrique deveria estar, Mathias tirou a pedra de sima dele, se levantou, sacou a espada e cortou a barba de Califax.
Califax começou a se desfazer, se transformando em muitas escaminhas sem vida. A luz azul se apagou e caiu no chão. Mathias foi diretamente para Hennrique e disse:
-Anda, temos que sair daqui, isto aqui tudo vai virar pedra e nós também se não sairmos daqui.
Ele levantou Henrrique, o levou até a água e disse para ele ir nadando na frente para Barceloneta. Mathias ficou observando a pedra que se apagara e caíra no chão quando Califaz se destruiu. Depois de algum tempo desidiu pega-lá. A levou para Barceloneta.
Quando chegaram lá, foram direto para o hospital. A enfermeira disse que, ou ele botava um dedo falço, ou ele ficava sem dedo. Henrrique escolheu um dedo falço para conseguir continuar a lutar.
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